10 de fev. de 2014

Paquistão é o oitavo país mais perseguidor dos cristãos

Cristãos no Paquistão enfrentam um alto nível de pressão em todos os aspectos 

Em 2013, o Paquistão viveu o pior ataque de perseguição aos cristãos desde a sua fundação em 1947, quando 89 cristãos foram mortos por dois homens-bomba do lado de fora de uma igreja em Peshawar

O país passou da 14ª para a 8ª posição da lista, que classifica as nações de acordo com o grau de intolerância aos cristãos, também em função do aumento da pressão exercida contra os cristãos na sociedade paquistanesa. Uma eleição durante o período analisado pela Portas Abertas Internacional para determinar a Classificação de 2014, mostrou que candidatos políticos proeminentes e, posteriormente eleitos, cortejaram abertamente grupos extremistas talibãs, encorajando-os a aumentar substancialmente a hostilidade sobre a minoria cristã.

Cristãos no Paquistão enfrentam um alto nível de pressão em todos os aspectos de suas vidas. A desconfiança e o preconceito contra eles são constantes e é sempre um perigo manter materiais cristãos em suas residências, pois alegações de blasfêmia podem ser levantadas a qualquer momento. Essas alegações surgem frequentemente como acerto de contas pessoais, mas que, obviamente, levam cristãos a agirem com extrema cautela. Ex-muçulmanos enfrentam uma pressão ainda maior, além do monitoramento dos familiares e vizinhos.

Tirar o passaporte e sair do país é um enorme desafio. A polícia e outros oficiais estão sempre se intrometendo nos negócios e nas reuniões dos cristãos. A lei considera crime a prática da evangelização e, em casos mais extremos, a conversão.

De acordo com a lei antiblasfêmia no Paquistão, ações ou palavras que difamem o islamismo ou itens relacionados a ele — como o profeta Maomé ou o livro sagrado Alcorão — podem ser punidas com a morte. Se isso já não fosse difícil o bastante, o cristão acusado ainda conta com um agravante: perante o tribunal, a palavra de um muçulmano tem o dobro de peso. Ou seja, para refutar a acusação de um muçulmano é preciso do depoimento de dois cristãos.

Mesmo diante dessa situação, os cristãos perseveram firmes em sua fé. A perseguição não é motivo para que eles odeiem seus perseguidores, mas sim, para que eles intercedam pela salvação deles. Ajude-nos a encorajar a Igreja a ser luz em meio às trevas.


Fonte: Portas Abertas

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